terça-feira, 30 de agosto de 2011

Primeiras dificuldades




1. Definir a data é, definitivamente, uma tarefa difícil. Todo mundo quer dar palpite... Ah, não faz nesse dia porque eu não posso ir... Não faz naquele outro porque fulano já vai casar... Em julho??? Mas é muito frio em julho!!! Por que não em outubro, como vocês mencionaram antes? Porque chove em outubro, julho eu estou de férias e eu não quero esperar mais. Uma dica? Não escute os palpites. Marque o casamento no dia que você quiser. Quem realmente gosta de você fará de tudo para estar lá. O meu? Em julho.  Só falta decidir qual sábado. Mas isso depende da disponibilidade da Igreja e do local da festa. 

2. O que nos leva ao próximo dilema: o local. Uma ideia que noivo e noiva tem em comum? Sítio. Definitivamente um lugar aberto, com plantinhas e tudo que se tem direito. Entendeu o porquê de não poder ser em mês de chuva? Já imaginou? Decoração linda, convidados arrumados, coral, quarteto de cordas, o escambau e água. Muita água caindo do céu. Não. Não vai dar. Julho faz frio? Tem bebida na recepção. Bêbado não sente frio. Movimente-se. Vai ter música. Se joga! Lembrete: avisar aos convidados (mais especificamente, convidadas) que o uso de salto não é recomendado. A noiva não vai usar salto. Pra que exigir tamanho sacrifício das garotas? No fim das contas, todo mundo coloca o tão desejado chinelo mesmo...


3. Escolher o vestido perfeito. Essa sim é uma tarefa mais que difícil. Pra começar, se fosse um simples vestido branco, custaria uns 200 reais. Mas basta a inocente noiva falar a palavra casamento e a mágica está feita. Um zero cai do céu e transforma o preço para o singelo valor de 2.000 reais. E o pior ainda está por vir. Encontrar um vestido simples, sem bordado, mas lindo! Nada de noiva-bolo. Nada de pedrinhas cintilantes. Nada de bordados ilusionistas. Talvez mandar fazer um seja a opção ideal. Alguém tem alguma sugestão?


Bom, dormirei. Meia-noite e quarenta e cinco. E aula às 7h30.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pontapé inicial

Não adianta. Toda mulher sonha com o casamento perfeito. Aquele vestido que pode custar meses de procura e muitas milhas no cartão de crédito. O bolo maravilhoso, nem tão doce, nem tão insípido. Os doces perfeitos, a música perfeita, o brinde perfeito...

E nessa brincadeira, lá se vão meses de felicidades, stress, desentendimentos e alegrias... O que mais escuto é "gastei dois anos planejando meu casamento" e "gastei um ano e meio e ainda foi pouco" e mais "eu? ah, eu planejo meu casamento desde os quatro anos, quando coloquei uma fronha na cabeça e atravessei o corredor de casa a passos de tartaruga".

Mas e quando você tem menos de um ano para fazê-lo, faculdade, 11 turmas para lecionar, aluno particular, orçamento curto, um irmão para casar três meses antes de você e a menor idéia (sim, só sei escrever na norma antiga) de como começar? Descabelar seria a melhor solução?

Melhor! Que tal criar um blog para encurtar ainda mais seu tempo e desabafar e dar dicas e contar tudo que acontece com você nesse caminho? Perfeito! Por que não? Acompanhe aqui toda a trajetória de uma noiva que parece tranquila, mas lá no fundo, bem lá no fundo, está com uma pontinha de desespero...

Bom, por que não começar com o noivado? Dia 27 de agosto de 2011, com o grande amor da minha vida!!! Discurso, pedido de joelhos, família, uma coisa íntima... Perfeito, não? Não. Foi lindo. Ah, isso foi!!! Mas quem mandou ter família gigantesca? Que coisa íntima que nada!!! Isso não está no vocabulário. O resultado foi revolta geral de quem não foi chamado... Aí é uma ligação daqui e outra dali e a explicação: foi uma coisinha íntima...  Mas fazer o que? Prometo que chamo pro casamento!